Teste

* Atenção! Informações inéditas no Brasil!

No fim de março foi anunciado que a Marvel lançaria uma nova minissérie da já tradicional What If? (O que aconteceria se... no Brasil), dessa vez tendo o evento Vingadores Vs. X-Men como pano de fundo, mostrando algumas versões alternativas do que poderia ter acontecido, caso as coisas tivessem sido diferente. E o Comic Book Movie divulgou todas as capas da mini que tem Jimmy Palmiotti e Jorge Molina como equipe criativa.

As capas das edições são bem autoexplicativas - a capa da primeira edição já havia sido divulgada e pode ser vista aqui - porém a capa da segunda mostra um grupo de Vingadores como Phoenix Five. Confira:

Já a terceira mostra uma Hope dominando a todos como hospedeira da Força Fênix, enquanto a quarta une Vingadores e X-Men contra um Magneto no controle da ave cósmica, opções que provavelmente foram discutidas pelos escritores, considerando que a saga foi planejada em cima da hora.

Todas as edições saem em julho.

Brizola

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Universo Marvel Vs Wolverine: Sobrevivência

Como já ressaltado em nosso artigo anterior sobre Universo Marvel Vs Justiceiro, a série acabou ganhando mais alguns desdobramentos: Um envolvendo Wolverine e o outro envolvendo os próprios Vingadores. Agora, a minissérie Universo Marvel Vs Wolverine (publicada em Grandes Heróis Marvel n° 17 e 18) mostra visão do mundo canibal pelos olhos do mutante mais mortífero da Casa das Ideias, além de marcar a despedida da revista Grandes Heróis Marvel. 

A minissérie que envolve Logan apenas acrescenta e complementa alguns fatos já explorados na minissérie do Justiceiro. O pano de fundo da história é ainda o mesmo da série anterior: Castle faz besteira e permite que um supervírus que aprimora as capacidades de sobrevivência seja espalhado pelos esgotos de Nova Iorque. Em pouco tempo, surge uma enorme população de canibais superpoderosos organizados em tribos, sendo que existem poucos sobreviventes imunes ao vírus. 

Enquanto a minissérie em que o Justiceiro é o personagem principal tem como foco um mundo de superpoderosos canibais já estabelecido, esta história tem como foco a origem de toda essa situação. Logan serve de testemunha ao ver o mundo que protege juntamente com os X-Men e Vingadores se converter numa loucura que deixaria o arquivilão Apocalipse um tanto satisfeito. Um mundo onde só existe presa e predador e que somente os mais fortes sobrevivem. 

O que temos aqui é uma minissérie um pouco melhor desenvolvida que a do Justiceiro, já que todo começo do mundo canibal criado acidentalmente por Castle é mostrado aqui. Assim, vemos Logan testemunhar o fim dos X-Men, a morte de Besty, a transformação de grandes amigos, como Peter Parker, Bem Grimm, Hank Mccoy e Rasputin em seres canibais. Além do foco em Logan, também vemos a luta desesperada para que a pequena resistência, capitaneada por Reed Richards, encontre uma cura para esse mundo enloquecido.

Jonathan Maberry (o mesmo roteirista da minissérie anterior) e Laurence Campbell elaboram uma história com um ritmo melhor e mais intenso que a anterior (a despeito de eu achar que o traço de Goran Parlov é melhor). Campbell, com sua arte um pouco mais “suja”, retrata de forma interessante esse mundo canibal. E se em Universo Marvel Vs Justiceiro já existiam cenas controversas e chocantes, aqui o número delas aumenta. Além de cenas chocantes (destaque para aquela em que Logan mata Rasptin), temos boas cenas lutas, com destaque para o combate entre Logan e o Hulk.  

Como bônus, as revistas trazem textos sobre filmes envolvendo zumbis e canibais. Nesse ponto, a Panini e os editores Alexande Cahalli e Rogério Saladino estão de parabéns. Além de ser algo que não está na história original, é um material que agrega à história ao trazer referências interessantes acerca da temática, servindo de guia para os principiantes no gênero.

Fechando um ciclo, a revista Grandes Heróis Marvel se despede de nós. Particularmente, achava interessante ter um lugar para a publicação de minisséries, ainda que nem todas fossem do meu interesse. De qualquer forma, o clico da revista se encerra com uma boa e descompromissada história. 

Rafael Felga

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