Zumbis Marvel: A Última Refeição

Sim, nossos amados zumbis se encontram com um problema. Eles estão famintos, mas de tanto serem gulosos, a comida de todo universo acabou. No intuito de conseguir mais comida e tentar aplacar a fome, eles retornam ao seu planeta natal para conseguir uma máquina que possibilita viagens dimensionais. Mas obviamente, as coisas não vão ser tão fáceis quanto se imagina.

Quem acompanhou a última edição sabe que a situação em Nova Wakanda é extremamente complicada. O líder desse protótipo de país, T’Challa, o famoso Pantera Negra, tem que lidar com um golpe de estado, com uma invasão de zumbis e ainda ver que seu filho se transformou em um experimento científico nas mãos de Reynolds. E claro, lidar com o fato de ser um zumbi também.

Extremamente irritado, T’Challa quer acabar com a vida de Reynolds. Porém, ao avançar para cima do referido cientista, seu filho, vestindo a roupa do Coronel América ( Bom, quem sabe essa cena não estimula a Panini a publicar uma das histórias mais pedidas, que é The Truth, sobre o Capitão América negro), inclusive citando famosas frases, como “Avante , Vingadores”!

T’Challa não entende nada. Mas Reynolds começa a explicar. Na verdade, o corpo do filho não passa de uma mera carcaça. Quem está dentro do crânio é Steve Rogers, o famoso Coronel América. Enquanto Reynolds explica, Cage e Parker tentam deter o bandeiroso zumbificado.
T’Challa quer saber quem mais ajudou Reynolds nesse experimento macabro, já que pela frase dele, há mais pessoas envolvidas. Nesse instante, Forge se revela como um dos colaboradores, o que deixa o Pantera Negra mais furioso. T’Challa acaba exagerando na força, mas pede desculpas pelo fato, mas que não perdoou Forge pelo que fez ao seu filho.

Depois da confusão, eles começam a elaborar um plano para conter os outros zumbis. E eles não tardam a chegar. Porém, nossos heróis estão à espera dos zumbis. Ao chegarem, T’challa os recebe com uma proposta de entregar o portal dimensional, desde que deixem as pessoas de Nova Wakanda em paz. O Gigante concorda com a proposta, mas na verdade tudo não passa de um plano para contê-los. Só faltou o Pym gritar “Traição” como a bruxa Baratucha.

Porém, nem tudo sai como o previsto, já que uma parte do Homem de Ferro fica para fora do campo de força, que vai atrás do campo de força dimensional. Explode uma violenta batalha entre as hordas zumbificadas. Com direito a Fênix tendo seus ataques de destruição e tudo mais que as batalhas Marvel têm direito.

Enquanto os zumbis se digladiam, Stark vai atrás da máquina dimensional, mas ele também encontra resistência, corporificada por Cortez, Forge (e armadura antiga do Homem de Ferro) e Coronel América.

Os esforços da tropa de T’challa parecem ser inúteis. Os poderes cósmicos de Cage e Aranha não são suficientes para deter a Fênix. O Pantera Negra tem o corpo espatifado pelo Gigante, que logo em seguida destroça a sua ex-esposa. Mas os problemas começam a acontecer dentro do laboratório de Reynolds.

Bruce Banner consegue escapar e está faminto. Precisa comer para conter o furioso Hulk. E sua vítima é Reynolds, que está lamentando a suposta morte de Janet e controlando o campo de força que prende as hordas zumbificadas de Pym. Porém, na ânsia de devorá-lo, Banner acaba desativando campo de força, que permite o avanço de Pym e os demais. E a primeira coisa é partir para abrigo onde estão os últimos sobreviventes da terra. Nesse momento, ao adentrar aquele recinto, Hank Pym percebe uma coisa: A fome desapareceu.

Sim, a voraz, a descontrolada, a insaciável fome. Ela simplesmente desapareceu, conforme já foi dito por Janet antes do violento combate começar. E assim que a fome desaparece, um pouco de esclarecimento vem à tona.

Hank manda Wolverine parar o que está fazendo, ordem que é reiterada por Stark, que vem acompanhado do Coronel América e de Forge. Wolverine, um pouco relutante, solta o garoto que estava prestes a devorar. O Senhor do Fogo, já sem sua mandíbula, tenta comunicar algo, mas ninguém entende. Nesse momento, T’Challa e os demais chegam para combater as hordas do Gigante.

Porém, Hank Pym não quer mais saber de luta e pede uma trégua. Cortex não fica muito feliz com a idéia, já que até pouco tempo atrás, Nova Wakanda foi quase devorada pelos famintos zumbis. Pym tenta se explicar, mas Cortez não está muito preocupado com isso. Forge tenta impedi-lo de fazer alguma besteira. Eis que nesse momento, surge a última ameaça: O Incrível Hulk, totalmente descontrolado e faminto.

Todos se juntam para deter a incrível força da natureza personificada no Gigante Esmeralda. Porém, nada parece detê-lo. O Hulk avança e destroça todos que cruzam seu caminho. Nem mesmo os poderes galácticos como o do Senhor do Fogo ou da Fênix parecem detê-lo. Nem mesmo a tecnologia avançada do Homem de Ferro parece surtir algum efeito. Eis que então surge Reynolds, disposto a se sacrificar.

Deprimido pela morte de Janet, Reynolds se oferece como comida para aplacar a incrível fome do Hulk. E assim, o Hulk voltou a ser Bruce Banner, que implora pela sua morte, que é prontamente atendida pelos zumbis. Pym agora diz que é hora de fazer a coisa certa e tentar ajudar essas pessoas. E durante a limpeza, temos uma surpresa que deixaria Reynolds muito feliz: A Vespa ainda está viva.

Nesse momento, é hora de honrar os mortos (mas dessa vez, os mortos que não se mexem). Homem de Ferro, Hulk, Senhor do Fogo, Jean Grey (tomara que nessa dimensão ela não volte) e Gavião Arqueiro. Todos os que caíram para deter o Golias Esmeralda.

Pym procura Janter para poderem conversar. Pede desculpas por todos os eventos que eles provocaram e toda aquela ladainha de sempre que o Gigante costuma falar quando percebe que fez uma besteira das grandes. Janet diz que Reynolds foi uma das melhores pessoas que ela conheceu. Apesar de estar extremamente chateada com Pym, ela irá comparecer a reunião que este vai promover.

Na reuinião, T’Challa quer saber onde está o Forge. Mas Cortez diz que a reunião pode começar. Gigante começa a dizer que essa comunidade está fadada a extinção, já que não tem recursos suficientes para prosperar. Hank diz que conseguiu, com a ajuda de Cortez e Forge, conseguiu consertar o portal dimensional. Eis que o vilão se revela. Era ninguém menos que Cortez, que dizia que o portal nunca funcionava já que ele o sabotava. E começa a revelar os planos para tomar conta da pequena comunidade e se livrar do clã dos Panteras Negras. T’challa tenta alguma reação, mas é tarde demais. Cortez ativa o portal dimensional e transfere todos os zumbis para outra dimensão.

Forge chega e fica chocado com a atitude de Cortez, dizendo que tem trazê-los de volta. Mas o pobre Forge é espancado pelo filho de Fabian, que agora tem o controle daquela comunidade. Para onde os zumbis foram mandados.

E assim se encerra Zumbis Marvel Vol.2. Na próxima edição de Marvel Max veremos como a praga zumbi invadiu a dimensão dos nossos amados heróis. E ainda resta a pergunta: Qual dimensão os zumbis Marvel irão invadir? É possível confiar nesses monstros desmortos? Só nos resta esperar por estas respostas.

Rafael Felga

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Bom, o review desse mês vai ser um pouquinho diferente do que costuma ser. Na verdade, serão duas histórias analisadas, algo de certa forma comum por aqui, dado o volume de trabalho que a gente anda tendo. Mas normalmente, são duas histórias que fazem parte de um arco. O caso aqui é que serão duas histórias completamente independentes uma da outra. Somente há dois pontos em comum: O tema, que gira em torno de sobrevivência, e que Frank Castle não será o ator principal das histórias.

A primeira história, publicada em Marvel Action 26, relata os dias do Gibão. Sim, o Gibão. Aquele mesmo que dava um trabalhão danado para o Aranha (Ok, acabei de forçar a barra, mas chamá-lo de super-vilão era bem pior). Bom, voltando um pouco no passado, nossos amáveis leitores devem se lembrar da história em que Castle botou fogo num bar cheio de vilões de 5ª categoria. Entre eles estava o Gibão, que agora não se parece nem um pouco com um macaco.

Gibão pertença a um grupo de similar ao “AA”. Nele, Martin (o nome civil do nosso querido vilão) começa a relatar a sua história. Sim, ele começa a contar do incidente na qual ele perdeu todos os seus pêlos. Ele relata o horror de não conseguir se olhar no espelho. Aliás, todos nessa associação são como ele. Mutilados, paralisados ou lobotomizados. Todos vítimas do Justiceiro.

A reunião acaba e Martin encontra um velho companheiro do crime, o Consertador. Este diz que conseguiu realizar o pedido feito por Martin. Phineas pergunta se Martin vai ficar para o testemunho de Ramon (aniversário de três anos que levou uma facada no pescoço de Castle), mas este diz que infelizmente não pode, já que tem que ir para casa ajudar a esposa. A esposa de Gibão é a vilã conhecida como Princesa Píton.

Para nossa surpresa, encontramos a Princesa Píton um tanto fora de órbita. Ela está fazendo um suéter para sua cobra, Pitágoras, mas estranha a inatividade desta (claro, a cobra está morta). Gibão simplesmente diz que não há nada de errado com a cobra, relatando que ela só está dormindo.

Pouco depois, chega ao lar dos dois pombinhos o Consertador. Ele diz que desistiu da reunião. Ao notar sua chegada, Píton pede para que ele dê uma olhada na cobra, já que seu marido é um tanto incompetente. Mas o Consertador simplesmente confirma que Pitágoras só está dormindo.

Phineas revela o pedido de Martin: Conseguir documentos falsos, tais como certidão de nascimento, carteira de motorista, entre outros. Com isso, Martin está inserido no sistema. Mas esse pedido aguça a curiosidade de Mason, já que não é do feitio de super-vilões ficar tão a vista. Martin precisa de todos esses dados para poder comprar uma arma. E matar o Justiceiro.

Por algumas vezes, Martin passa em frente de algumas lojas de armas ao voltar das reuniões do clube. Sua esposa pede que não olhe para os lados. Após o término da reunião, Martin deve voltar diretamente para casa. Ele até tenta fazer algo diferente, mas acaba seguindo o conselho da esposa à risca.

Em casa, Martin é novamente perturbado por sua princesa. Ele está dentro do banheiro contando o dinheiro para comprar o objeto que acabará com o Justiceiro. Píton, aparentemente, revela que sabe dos planos dele para comprar a arma.

Ao final de uma reunião, na qual preferiu não falar, Martin começa a tentar superar os traumas psicológicos provocados pelo Justiceiro. Retira as suas faixas e encara o seu rosto pela primeira vez em muito tempo. E resolve comprar seu novo brinquedo. Depois de esperar uma semana (e alguns papéis depois), Martin compra sua tão almejada arma.

Porém, sua esposa não acha uma boa idéia ele ter comprado uma arma, já que ele não teria capacidade para acabar com o Justiceiro. Píton joga a arma de Martin no lixo e volta sua atenção para a sua cobra. Ela diz que não sente a cobra com seus poderes, mas Martin diz que eles foram afetados pela explosão. Enquanto ela pergunta para seu marido o estado de saúde de sua cobra, Martin a retira do seu aquário e a leva para um forno para ser cremada.

Logo em seguida, vai procurar a arma que foi descartada pela sua esposa e acaba encontrando-a no lixo. Logo em seguida resolve colocar seu plano em prática. Primeiro, vai até uma loja de animais e compra uma nova cobra para a sua esposa. Depois, na volta,ele encontra o cafetão que fica na porta da esquina de sua casa. Como a meretriz não acha Martin muito atraente, o cafetão começa a espancá-la por não aceitar o serviço. Nesse instante surge o Justiceiro e acaba com a vida do cafetão.

Martin tem a grande chance de sua vida. Porém, não consegue fazer nada. Castle fala para ele ir para casa. No final, acaba entregando a arma para o Justiceiro. Este confirma se ela chegou a ser usada e manda Martin se comportar. Ao chegar em casa, ele dá a cobra nova para a Píton e se tranca no banheiro, sem ter condições de encarar seu rosto novamente.

Nossa próxima história começa em Marvel Action 27 e o personagem principal é o novo parceiro de Castle, Stuart Clarke. Hora de fazermos uma viagem pelo passado do ex-super-vilão.

Stuart está almoçando com uma antiga companheira dos tempos criminosos, Sunset Bain, também conhecida como Madame Perigo. Ela diz que está sendo perseguida por um antigo parceiro dos velhos tempos, chamado Parnell Jacobs. Ao ouvir esse nome, Clarke começa a viajar no tempo.

Sob a alcunha de Fúria, Clarke tocava o terror em Los Angeles. Ele tinha inventado uma armadura de que aumentava sua força. Clarke acabou usando-a para cometer alguns crimes. E os seus maiores adversários eram o super-grupo conhecido como “Os Campeões”, formado pela Viúva negra, Hércules, Anjo, Homem de Gelo e Motoqueiro Fantasma (aliás, o grupo foi citado recentemente numa aventura do Herc). Clarke relembra o glamour de se viver em Los Angeles naquela época. Em uma de suas aventuras, Stuart acabou ficando paralítico. Mas conseguiu contornar isso aos poucos.

Clarke somente conseguia utilizar seu intelecto para sobreviver, mas nunca conseguindo superar o seu eterno rival, Tony Stark. Porém, graças ao já referido Parnell Jacobs, Stuart consegue um pedaço dessa tecnologia. Mais precisamente o capacidade da armadura do Máquina de Combate. Porém, mesmo com isso, seus planos falham miseravelmente. E com isso, ele também se lembra da separação traumática de Sunset e de sua ida para a Balsa.

No instante que acaba de contar sua história, eis que liga uma pessoa comum aos dois. Sim, estamos falando de Parnell Jacobs, que diz que precisa conversar com Stu, já que sua antiga aliada, Sunset Bain, quer acabar com a vida de Jacobs. Então Stuart resolve marcar um encontro com Jacobs no mesmo local que está almoçando com Sunset. Esta diz que ele é totalmente previsível, mas Clarke mostra que sabe surpreender de vez em quando. Enquanto leva a vilã para a cama, ele se pergunta o quão estúpido ele está sendo.

Após eles se entenderem, Sunset diz que tem um presente para ele. Qual a surpresa de Clarke ao ver que se trata do capacete do Máquina de Combate. Ao que parece, Sunset conseguiu ficar com ele, apesar de todos os problemas. Com isso, Clarke começa a perceber que há algo de estranho no ar.

Ao se dirigir ao restaurante, ele resolve mudar o local do encontro, remarcando-o para uma igreja próxima ao local original. Jacobs, após ser ameaçado por Stuart, começa a contar os motivos para achar que Sunset o quer morto. Ele relata que há várias pessoas comprando qualquer parte da tecnologia Stark. E mostra as partes que ele conseguiu “mocosar” dos velhos tempos.

Então Stuart faz a pergunta fatal: tudo isso vale alguma coisa sem o capacete? Jacobs diz que não sabe e também não tem muito interesse em descobrir, mas colocou algumas pessoas para localizar o paradeiro do capacete. Jacobs diz que sabia que as partes eram legítimas assim que Sunset veio procurá-las e pergunta para Stuart se ele desconfia se ela está com o capacete. Era tudo que Clarke queria ouvir.

Stuart achou que o plano de Parnell era conseguir o capacete, para poder voltar à ação. Para Stuart, pessoas comprando tecnologia Stark era absurdo demais. Logo após completar seu trabalho, entrou em contato com Sunset e falou que completou o serviço. E depois volta para o seu apartamento, onde tem uma tórrida noite com a Madame Perigo.

Após saciarem seus desejos, Sunset pergunta onde estão os restos da armadura. Ao ouvir uma resposta não muito convincente, ela o ameaça com uma arma. Stuart dá a localização correta e diz que a arma está descarregada. Mesmo assim, Sunset, com o capacete do Máquina de Combate, consegue derrubar Stuart, dizendo que ele não passa de um nerd e que ela está prestes a obter seu status de volta, com o dinheiro da venda dos equipamentos Stark. Infelizmente, só resta a Stuart jurar vingança.

Stuart tem uma boa noção dos hábitos de Sunset. Ele sabe exatamente onde ela está. Após arrebentar o nariz de Stuart, Sunset segue para o chiquérrimo “Ramona’s”, para poder almoçar. Assim, ele resolve ligar para o Justiceiro e avisa a posição de Sunset para ele. Bom, como ela está cheia de crimes nas costas, ele resolve eliminá-la. E consegue, apesar de se ferir no processo.

No furgão, Castle comenta que Sunset foi chefe de Stuart antes dele ir para a Balsa e pergunta como foi parar lá. Ele omite o assassinato do agente da SHIELD, dizendo que foi culpa toda do Stark. Frank deixa o assunto de lado e pergunta onde ele arranjou os machucados. Stuart então diz que foi assaltado.

Bom, sei que Chaykin já foi considerado um dos melhores desenhistas do meio, mas a sua arte aqui deixa a desejar. Fraction parece estar preparando alguma coisa, já que resolveu deixar de lado o personagem principal do título. Mas foram histórias leves e descompromissidas, que apesar de não terem o mesmo ritmo do início da revista, conseguem cumprir seu papel básico, ou seja, entreter.

E como estamos em ritmo de invasão, não podíamos deixar de perguntar: Em quem o Justiceiro confia?

Rafael Felga

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Cavaleiro da Lua: O Lado Escuro da Lua

Sabe aquele período que tudo vai desabar?Sim, aquele período em que as coisas dão todas erradas em todos os campos da vida? Parece até que há alguma força sobrenatural conspirando contra você. Spector sabe muito bem disso. Aliás, até seu deus está contra ele.

Nossa história do mês começa com um programa televisivo (ao que parece, o Larry King Live), onde uma ativista comunitária critica duramente as ações do Cavaleiro da Lua. O relações-públicas da SHIELD tenta amenizar a situação, mas em vão. Nem mesmo Stark é poupado pelas ações de Spector. Afinal, como o Cavaleiro da Lua obteve um cartão de registro? (essa cena me fez lembrar um clássico da Distinta Concorrência).

Porém, o espetáculo televisivo não passa despercebido (óbvio que não, é o Larry King). Du Champ, Rob e Marlene estão vendo o referido programa. No final, Marlene acaba marcando um encontro com uma pessoa.

Dr. Depford é localizado. Lembram-se dele? Sim, foi o psicólogo que deu o aval para que Spector ganhasse o cartão de registro. Ele é localizado pelos agentes da SHIELD, mas, antes mesmo de qualquer ação, ele resolve pedir demissão desse plano. Os agentes relatam a situação para Stark, que pede que confisquem todas as anotações de Depford sobre o exame feito com o Enularado.

Enquanto isso, numa loja de artefatos medievais, um vendedor demonstra a potencialidade de algumas armas. O comprador é ninguém menos que Carson Knowles, o Espectro Negro. Aparentemente, o armeiro fez o serviço completo, inclusive a sua nova armadura. Porém, ele não vai receber um pagamento, ao menos não nessa vida.

Em uma lanchonete qualquer, descobrimos para quem Marlene ligou. Sim, o eterno amor de sua vida: Marc Spector. Após espantar a garçonete, eles começam um papo. Inicialmente, Marlene comenta que Spector está sendo acusado de assassinar um oficial da condicional. Obviamente, Spector nega. A conversa acaba tomando outro rumo. Quando parecia que a conversa ia ficar mais leve, Marlene comenta que viu Knowles. É o suficiente para as coisas saírem dos eixos.

Marc fica completamente transtornado e fica extremamente furioso por só saber o que está acontecendo agora. Marc, num súbito acesso detetivesco, percebe que Knowles é o assassino do agente da condicional. Para Marlene, isso não passa de mais um dos delírios de Spector. Prestes a perder a paciência com Marlene, o Enluarado é interrompido pela mesma garçonete. Antes que arrumasse mais confusão, Spector decide ir embora do local.

Em outro restaurante, bem mais precário, um grupo de pessoas discute o que fazer com um armamento, aparentemente, roubado da SHIELD. Trata-se de armas nanotecnológicas, com qualidade das indústrias Stark. Bom, eles decidiram que vender para o Dr. Destino seria muito complicado. Mas o que eles não esperavam é que Knowles ouvisse tudo.

Já em sua casa, o Cavaleiro da Lua surpreende seu Alfred e sua Tia Cooper vendo a população pedir a cabeça dele. Aquilo deixa Marc furioso, e acaba expulsando os empregados de sua casa.

Enquanto Spector solta os cachorros em seus empregados, uma investigação criminal é realizada. Trata-se do vendedor de armas que topou com o Espectro Negro. Para variar, ele tem o símbolo da lua marcado na testa. Durante a investigação, os detetives são abordados pelos agentes da SHIELD, dizendo que agora o caso é deles. Apesar das evidências, o Detetive Flint acredita que alguém está se passando pelo Cavaleiro da Lua. Mas não é levado muito a sério pelos agentes.

Temos uma cena rápida: Perfil e uma moça que insiste em chamá-lo de pai (coisa meio Nelson Rodrigues, não?). Spector tenta contatá-lo, mas Perfil não está muito disposto no momento.

Em sua Lua-Caverna (ou seria Caverna da Lua? Ou ainda, Lual-Caverna?), Spector começa uma discussão com seu parceiro. Spector acha que ele passou dos limites, onde resultou a morte de um dos membros da gangue chamada “WHYOS”. Mas o parceiro de Spector acha que os métodos do Enluarado são muito antiquados, para alegria de Konshu, que faz sua costumeira aparição para atormentar Spector. Mas a discussão é interrompida pela chegada do Homem de Ferro e um batalhão da SHIELD.

Stark está com sua paciência no limite. Acusa Marc de diversos crimes, além de violação a diversos procedimentos. Marc diz para Stark não se aproximar sem seu elmo e, longo em seguida, quebra o pulso de um agente. Marc diz que está sendo acusado injustamente. Mesmo sendo maluco, ele não mata (só entalha uma lua na cabeça da galera).

Spector diz que o assassino é Knowles e tudo é uma tentativa de incriminá-lo. Porém, ainda que isso seja verdade, Stark questiona como Spector conseguiu um cartão de registro, principalmente levando-se em conta seu dossiê. Adicione o fato de Depford estar morto. Stark fecha a Lua-Caverna e coloca o Cavaleiro da Lua sob investigação.

E Knowles, por onde anda? Ora, ele está matando. Lembram-se daqueles traficantes de armas? Então, o Espectro Negro resolveu pegar as armas tecnológicas para ele. Após chacinar quase todos os membros, ele pede explicações sobre o funcionamento das armas para o Buck, o único poupado (ainda) por Carson. Buck explica como funcionam as Nanitas, as armas para controlar as pessoas desenvolvidas pelas Indústrias Stark.

Em sua casa, Spector é atormentado por fantasmas. Mas precisamente, por um deus. Konshu diz que o Homem de Ferro não é um deus como Thor. Não passa de um aleijado e o seu Avatar da Dor não deveria ter medo dele. Spector fala para deixá-lo em paz. Konshu até gostaria, mas investiu muito tempo nele para realizar sua vingança.

Konshu começa a esbravejar, dizendo para o Cavaleiro da Lua engolir o choro e parar de fazer manha. Spector diz que tudo que ele gostaria de ser era um herói, não um assassino. Enquanto lamenta pelos cantos, Marc é surpreendido por Knowles.

Começa a tradicional luta entre bandido e mocinho. Spector se esforça, mas é facilmente superado. Derrotado e ferido gravemente, Spector é obrigado a ouvir Carson dizer tomará tudo que ele tem nessa vida e ficará exatamente como ele ficou: Sem absolutamente nada. Spector liga para a única pessoa que lhe resta: Crawley.

Crawley chega e encontra Spector num estado lastimável e completamente autodestrutivo. Spector pede pílulas para aplacar a sua dor, mas Crawley se recusa a fornecê-las. Nesse momento, Jake (Crawley chama Spector por esse nome) perde as estribeiras. Crawley então resolve colocá-los nos eixos de novo, nem que seja na base da pancada.

Spector reage e então Crawley diz: “Você é meu herói, desgraçado. Sem você, o que eu sou? Que valor tenho eu? Eu não quero me perder novamente.Não serei enterrado. E eu não assistirei a você se afundar em seu próprio pântano fétido”.

Spector então acorda, e percebe a verdadeira função do bufão da corte. É simplesmente apontar a verdade na cara do rei. E nesse momento, o abatido Cavaleiro da Lua renasce. Mas do lado de fora, Knowles o aguarda.

E mais uma parte (na verdade, duas) do arco “Deus e Nação” se encerra. Muito legal o arco. Mostrar Spector como um herói registrado tem sido um grande acerto Mike Benson e Charles Huston. Somando isso ao fato de nosso herói ter que lidar com seu deus que, a todo custo, quer levá-lo para o lado da matança desenfreada, a história está quase perfeita. Só estou sentido falta do Finch aqui, já seu traço caía perfeitamente para o Enluarado. E não percam a próxima parte, onde o Cavaleiro da Lua parte para cima do Espectro Negro.

Nr: O título é a tradução de “Dark Side Of The Moon”, um dos melhores discos do Pink Floyd.

Rafael Felga

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