quinta-feira, 19 de março de 2009

Demolidor: Uma Segunda Chance

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bla bla bla

Todo mundo tem direito a uma segunda chance. Esse lance de “segunda chance” é um tema bem manjado, tendo destaque em filmes, livros e todas as mídias possíveis e imagináveis. Agora, será que todo mundo realmente merece uma chance de redenção? Bom, Matt Murdock está prestes a testar essa teoria.

Mas antes de começarmos a discutir o tema em questão, vamos ver como o Demolidor foi parar nesse lance de redenção. Nossa história, publicada em Daredevil Annual 1, começa com nosso destemido herói dando uma surra na Yakuza, que tenta dominar a Cozinha do Inferno mais uma vez. Matt está lá para impedir isso e nem mesmo uma violenta gripe vai detê-lo. Ou talvez não.

Graças a essa gripe, o radar do Demolidor ficou “cego”. Matt não consegue encaixar os golpes, tendo dificuldades com os membros da máfia japonesa. E claro, eles aproveitam as brechas do Demolidor, quase matando nosso diabo da guarda. E com isso, eles conseguem escapar.

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Matt diz que vai encontrá-los outro dia. O importante, no momento, é encontrar um lugar para desabar. E ele resolve fazer isso numa igreja. Mais especificamente, no confessionário. Antes de desabar, Matt ouve a confissão de uma pessoa: Um assassino de uma mulher. O assassino diz que cortou os pulsos da pobre coitada. Matt tenta pegar o meliante, mas é tarde demais.

Mas o que isso tem haver com redenção? Bom, nada. Agora que a parte da redenção começa. A cena é cortada para mostrar um velho inimigo do Aranha e do Demolidor. Carlos LaMuerto acaba de ganhar sua condicional. Não se lembra desse nome? Talvez se lembre de seu antigo apelido, o Tarântula Negra, vilão que quase matou nosso (não tão) querido Peter.

Bom, antes de começar sua nova vida, LaMuerto tem sua primeira sessão com nosso amigo da condicional. Resumindo toda a história, basta nosso regenerado ex-vilão pagar a propina mensal e que tudo fica bem. Assim, LaMuerto precisa de um trabalho. Com esse intuito, resolve procurar o Demolidor para ver se consegue um emprego. E não é que ele consegue? Apesar dos protestos de Foggy, Matt aceita o Tarântula na equipe.

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Após conseguir o emprego, Carlos vai para sua casa, que está localizada na antiga vizinhança que ele controlava. Enquanto passa pelas decadentes ruas, o Tarântula Negra relembra seus dias como chefão daquela área. Tanto o bairro, como ele, já tiveram dias melhores.

Enquanto come um churros e relembra das velhas regras do mundo, Carlos é abordado por uma gangue. Um deles o chama de “papi” e pergunta se ainda lembra-se dele. LaMuerto diz que lembra e sua mente começa viajar para o passado. Tempos em que ele corrompia jovens. E uma de suas crias está na frente dele, cujo nome é Loquito. Carlos fala para ele sumir, mas acaba de perceber que não manda mais no bairro.

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E no escritório de Matt Murdock, Dakota anda um pouco revoltada pelo fato de ganhar um parceiro com uma grande ficha corrida. Enquanto recita todos os crimes de seu parceiro, Carlos chega e acaba ouvindo o que sua nova parceira acha dele.

Matt pede a Carlos que investigue as mortes que ocorreram na Cozinha do Inferno nas últimas duas semanas. Dakota fica encarregada de ensinar nosso ex-vilão a mexer no computador, mas Carlos não se entende nem com Dakota, nem com o computador. Dakota diz para ele esperar, enquanto arruma o computador. Matt entra na sala e questiona o paradeiro de Carlos. Dakota aponta a direção em que ele deveria estar. Deveria, já que não está. Matt então fica preocupado se ele não se meteu em encrenca.

Carlos resolve obter as informações do jeito que ele melhor sabe, ou seja, na porrada. Matt chega a tempo de evitar um espancamento, dizendo que não é o método de trabalho esperado. Carlos rebate dizendo que ele faz a mesma coisa quando precisa de informações. Mas para LaMuerto trabalhar com Matt, tem que seguir as regras do Demolidor.

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Ao se afastar de Carlos, Matt é abordado por um grupo de marginais que querem assaltá-lo. Num dia comum, isso seria moleza, mas como Matt anda meio gripado, isso pode se tornar um problema. Mas com a ajuda do Tarântula Negra, isso deixa de ser um. Então, nesse momento, Matt descobre algo que LaMuerto pode fazer.

Com ajuda do Tarântula Negra, o Demolidor encontra a Yakuza e começa a descer a porrada nos mafiosos. Mas mesmo com a ajuda de Carlos, alguns conseguem escapar, principalmente porque Murdock ainda não está 100%. Carlos percebe que há uma grande quantia em dinheiro deixada pela Yakuza. Murdock prefere entregar para os policiais, enquanto Carlos acha que aquele dinheiro seria melhor utilizado se ficassem com ele. No final, prevalece o ponto de vista de Murdock, mas Carlos pergunta o porquê deles estarem aqui. E questiona todas as opções que tem nesse mundo. E resolve se rebelar, parando de tomar o remédio que suprimia seus poderes.

Murdock obtém uma luz sobre o homicídio que ouviu quando ele estava quase desmaiando no confessionário. Pegando uma pista de um suposto suicídio, Matt vai investigar o apartamento, que está sendo reformado. A partir de seus sentidos aguçados, Matt descobre que o seu assassino esteve ali rezando pela alma que ele ceifou. E o Demolidor consegue agarrá-lo, na hora de sua missa particular. Mas ele foi apenas o mandante. O executor atende pelo nome de Loquito. Matt tem o descuido de perguntar para LaMuerto se ele conhece esse nome.

Saindo em disparada de seu apartamento, o Tarântula Negra vai até a festa particular de Loquito e pede explicações para ele. Ao final delas, Carlos é alvejado por todo tipo de balas. Porém, Loquito e sua turma não contavam com o fato de que Carlos parou de tomar os remédios supressores de seus poderes. O Tarântula Negra está volta. E o resultado é praticamente uma gangue a menos no mundo.

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Murdock chega tarde ao esconderijo de Loquito e encontra uma pilha de corpos. Matt pergunta a Carlos o que ele fez e este responde que fez aquilo que o Demolidor não faria. Carlos resolve pegar toda a grana possível, enquanto o Demolidor tenta detê-lo. Porém, o Tarântula Negra derruba o nosso diabo da guarda, desejando melhoras para ele.

Ao final, Matt recebe uma carta com as explicações de LaMuerto, que explica a origem de Loquito, bem como o que ele vai fazer daqui por diante. E aproveita para entregar seu oficial da condicional. Matt pede para chamar Dakota e fala para Foggy cobrir sua ausência, já que ele tem contas a acertar com a Yakuza.

No final, LaMuerto entrega o dinheiro para a caridade, a fim de que seja usado para ajudar as pessoas. Carlos resolve fazer a diferença, fazer aquilo que o Matt não pode fazer pelo povo. E dessa vez, ele vai se tornar um fugitivo pelos motivos certos.

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Bom, mais uma história bem escrita por nosso amigo Ed Brubaker. É um pouco inferior, se comparada ao que foi escrito no arco anterior, mas é uma boa história de redenção. Para completar, a Panini resolveu publicar os extras de Daredevil 100, com direito a capas, roteiros e esboços. Por hoje é só pessoal

Rafael Felga

quinta-feira, 12 de março de 2009

Zumbis Marvel: A Dimensão dos (super) Mortos-Vivos.

A Dimensão dos Mortos 01

Sim, eles voltaram. Mais sujos, mais desmiolados, mais mentecaptos. E o que é pior, eles ainda estão em busca de alimento. Só que na dimensão em que eles se encontram há um problema: a comida acabou.

Bom, todos devem se lembrar de mais ou menos como acabou o primeiro volume da história. Após adquirirem o poder de Galactus, os zumbis mais poderosos do planeta partem em busca de alimento nos confins do universo. Eles até encontraram, mas como tudo nessa (pós) vida, o alimento acabou. Pois é, eles devoraram o universo para o espanto de um Hank Pym zumbificado.

Após uma briga, em que o Hulk acaba com Thanos (ou seja, uma boca a menos para alimentar) e uma tentativa do Gladiador de se alimentar dos restos do mesmo (em vão, já que eles podem comer de tudo, menos seus pares), os zumbis resolvem voltar para a Terra, com o objetivo de obter uma máquina construída por Reed Richards, para poderem atravessar dimensões e, quem sabe, encontrar mais comida. Cage questiona com Aranha o porquê de ele estar tão quieto. Este revela que aparentemente, quanto mais tempo eles ficam sem comer, mais a fome diminui.

Mas a grande questão que vale um milhão de reais é: Como as coisas estão na Terra? Afinal, já se passaram 40 anos desde que os super desmortos saíram do planeta. Nos restos de uma Nova Iorque totalmente devastada, um garoto escuta uma voz vinda dos escombros. Ao vasculhá-los ele se depara com uma cabeça. Sim, a cabeça do Gavião Arqueiro. Ele hesita em pegar a cabeça, já que não sabe qual seria a reação, uma vez que o único zumbi confiável seria a Srta. Vespa. O Clint promete que só quer conversar e diz que um dia conheceu uma vespa (ou pelo menos ele acha isso).

A Dimensão dos Mortos 02

Dos escombros da civilização, eis que surge Nova Wakanda. Lembram de todos os personagens vivos da primeira mini? Então, alguns ainda permanecem, tais como o Pantera e o Forge, mas estão envelhecidos.

Forge alerta T’Challa para a situação em que eles se encontram, já que eles estão no meio de uma revolução promovida pelos Acólitos. Aparentemente, eles não andam muito satisfeitos com o governo do Pantera.

Ao colocar o assunto da idade em questão, eis que entra pela sala a Vespa (ou o que sobrou dela), o garoto com a cabeça do Gavião e do Dr. Reynolds. Vespa oferece a imortalidade para T’Challa, mas sua esposa diz que essa opção não pode ser cogitada. Mas o que deixa todos espantados é a cabeça do Clint Barton.

A Dimensão dos Mortos 03



E nossos gulosos, por onde andam? Bom, eles pararam para fazer uma boquinha. Sim, ainda tinha algo a ser devorado. O Planeta Vivo Ego vira comida dos nossos infames zumbis.

Enquanto isso, o Pantera tem alguns problemas para resolver. Além de ter que lidar com o recém chegada do Gavião Arqueiro (que aparentemente não está com a cabeça funcionando), tem que cuidar de uma revolução promovida pelo filho de Fabia Cortez, Malcolm. Ele não acredita mais no Rei Pantera e conclama a todos que escolham uma nova liderança (no caso, ele).

E naquela noite, parece que os sonhos do Cortez vão se realizar. Alguém invade a casa do Pantera, que dorme profundamente. Vespa percebe algo estranho nos monitores de vigilância e vai investigar.

T’Challa é apunhalado e está prestes a morrer. Quando o invasor prepara o golpe final, este é derrubado pela Vespa. Mas isso não impede a agonia do Pantera Negra, que está morrendo. Vespa então decide salvá-lo da única forma que ela conhece: Zumbificá-lo.

Depois de devorar o invasor, a Vespa diz que todos os problemas acabaram, já que agora, a velhice do T’challa não existe mais. Porém, alguns velhos companheiros estão voltando. E estão com uma baita fome.

A Dimensão dos Mortos 04

Mas eles ainda não chegaram. O Aranha parece cada vez mais impaciente, já que eles estão navegando pelo espaço há um bom tempo. Isso irrita algumas pessoas. Mais precisamente, Hank Pym, que não agüenta mais as piadas infames do Teioso. Cage questiona o Peter o porquê dele ainda estar fazendo essas piadas. Peter diz que essa é uma forma de manter um resquício de humanidade e que aquilo mantém a perspectiva de que suas atitudes são erradas.

Na Terra, Pantera e Vespa estão no isolamento, a fim de vencer a devastadora fome. No entanto, Cortez tem outros planos, entre eles assumir o posto que pertence ao Pantera. Para isso, ele pede a colaboração de Forge. Cortez entende que apesar da proximidade entre os dois, isso deve ser deixado de lado, pelo bem maior da comunidade.

Vespa e T’Challa parecem estar com as mentes intactas, apesar dos corpos putrefatos. Ao que parece, a fome cessou. Porém, esse esforço parece em vão, já que Malcolm assumiu o controle da colônia. Após Forge comunicar esses fatos aos zumbis “do bem”, este se encontra com Cortez e diz que não vai atrapalhar os planos dele. Tal atitude traz um enorme pesar para nosso querido Forge.

A Dimensão dos Mortos 05

No entanto, as coisas não parecem ser como aparentam. Forge, juntamente com Reynolds, resolvem tirar T’Challa, Vespa e Gavião da colônia, dizendo que para se esconder na cidade, até que o problema com Cortez seja resolvido. No entanto, Cortez é mais esperto e surpreende o Pantera. E o que é pior, toda a população da Colônia está com ele.

Cortez começa a fazer um discurso inflamado, com o intuito de derrubar T’Challa, valendo-se do fato dele ser agora um morto-vivo. Eis que nesse momento, os Zumbis Marvel retornam ao planeta que eles dizimaram há 40 anos.

O impasse começa. T’challa e Vespa tentam dissuadir seus antigos companheiros a não devorar as poucas pessoas que sobraram. Inclusive, Janet diz que a fome pode ser controlada. Pym diz que isso não é possível. O Impasse é resolvido pelo Hulk, que parte para cima dos últimos sobreviventes da humanidade.

Aproveitando-se da deixa, T’challa, com a ajuda de Forge, pede para que deixe seus familiares em segurança no Asteróide M.. Pym tenta segurar o Hulk dizendo que agindo daquela maneira, ele não estaria ajudando. Pym começa a elaborar um plano para que nunca falte carne humana (esse cara sempre vai ser o eterno FDP da turma), no que é interrompido por uma rajada cósmica do Homem-Aranha. Pym agora tem motivos para estraçalhá-lo-. Mas nosso amigão da vizinhança não está sozinho. Cage resolveu debandar para o lado dele. E assim começa o tradicional quebra-pau dos super-heróis (mortos).

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T’challa percebe que a situação está ficando insustentável e manda Reynolds ativar um campo de força que faz com que os zumbis devoradores fiquem fora dele. No entanto, o plano teve uma falha. Nem todos ficaram de fora. O Gladiador está dentro. E ele está faminto.

Todos os zumbis “do bem” atacam o Gladiador, na esperança de parar o orgulhoso guerreiro da Guarda Imperial. Mas nem os esforços combinados deles é o suficiente para parar esse ser. Enquanto isso, fora da muralha energética, os zumbis tentam atravessar o campo de força.

Eis que surge uma esparança: O Invencível Homem de Ferro! Mas calma ai, o Ferroso é um Zumbi. Fora que o traje está um pouquinho diferente. No entanto, isso é o de menos, já que ele resolve confrontar o Gladiador no mano-a-mano. Só que nem a armadura do Homem de Ferro é capaz de parar o Gladiador. No entanto, os poderes cósmicos de Peter e Cage conseguem. No final, o homem por trás da armadura se revela: Forge.

A Dimensão dos Mortos 07

Os zumbis então desistem tentar ultrapassar a barreira e se dirigem para seu destino, que no caso é o Edifício Baxter, lar do Quarteto Fantástico. Mas eles são recepcionados pelas defesas do Quarteto, que estão ativas.

No Asteróide M., a equipe de T’challa tenta colocar em ordem seus comandados, a começar pela Vespa. Nesse instante, Cortez chega, dizendo que é hora de colocar as diferenças de lado, mas não quer trabalhar com os zumbis. No entanto, Forge diz que vai usar toda ajuda possível.

Reynolds deixa o corpo de Janet novinho em folha. Reynolds confessa que ela é a mulher da sua vida, o que é retribuído por Janet. Todos ficam com caras que espantados com a cena. Enquanto os dois pombinhos se entendem, Forge coloca duas novas pernas no Cage, que confessa que está com um pouco de saudade de sua humanidade.

Depois dos reparos, começa a reuinião, com o fim de saber qual o objetivo deles voltarem para Terra. Parker explica que eles voltaram porque precisam de mais comida e explica sobre o dispositivo de Richards para viagens dimensionais. Ao que parece, Forge sabe do que se trata.

No Edifício Baxter, após destruírem todas as defesas criadas por Reed, os zumbis começam a especular quem ativou as defesas e para onde foi o aparelho. A resposta é óbvia: Forge.

A Dimensão dos Mortos 08

Forge então mostra que trouxe o aparelho para o Asteróide M., onde tentou fazê-lo funcionar de todas as maneiras, mas nunca conseguiu. Peter acha que isso foi uma péssima idéia, já que os Zumbis vão atacar o local. T’Challa diz que não tem poderio para encarar os zumbis. Mas Reynolds disse que tem uma chance. E resolve mostrar um dos resultados de suas experiências. O grande problema é que o filho morto de T’challa é a experiência.

A Dimensão dos Mortos 09

Assim conclui a terceira parte da mini-série de Zumbis Marvel. Será que nossos amigos resistirão a investida dos zumbis? Isso somente a mente do Kirkman sabe responder.

Rafael Felga

quinta-feira, 5 de março de 2009

A Guerra é um Inferno: Aces High*

Quando inventou o avião, Santos Dumont (não adianta os historiadores falarem que foi os irmãos Wright não. Esse artigo é meu e às vezes gosto de bancar o patriota) nunca pensou que sua criação ia ser utilizada para ferir as pessoas. Porém, reza a lenda que ao ver seu “filho” ser usado para destruir vidas, ele caiu em profunda depressão. Mas ao que parece, seu invento não era para ser uma grande arma.


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Pegando por base o recordatório escrito por Ennis, o avião não era para ser usado em combate. Era simplesmente para ser usado para missões de reconhecimento. No entanto, algum “sábio” resolveu ir mais longe. No início um revólver, depois espingardas e, por fim, metralhadoras. Estavam criando os ancestrais dos famosos F-16 e F-22. Porém, o conceito era “infantil”. Os pilotos não tinham proteção, tinham problemas com a altitude e não tinham acentos ejetores com pára-quedas. Mas, apesar dos problemas, alguns alcançavam as nuvens enquanto outros nem tiveram tempo de ver o chão.

Nosso herói, porém, não parece estar muito preocupado com isso. Cavalgando seu pássaro de aço, ele cantarola uma canção que denuncia a sua nacionalidade. Sim, estamos falando de um ianque, que está disposto a fazer de tudo para derrubar os inimigos. Porém, nem todos são como ele.

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Enquanto nosso nobre herói, que atende pelo nome de Tenente Kaufmann, cantarola pelas nuvens a glória dos EUA, um piloto, que atende pelo nome de Franko passa por ele e depois, ao chegar na sua base, informa seus superiores que viu “uma besta num Spad pintado como se fosse uma p&*&¨ francesa”. Seus superiores atendem pelo nome de Peter “Rox” e Capitão Booker. E ambos estão conversando sobre os norte-americanos mais queridos do planeta.

Booker não está interessado em entrar para um esquadrão formado por americanos, já que saiu daquele país porque não suportava seus compatriotas. Rox, no entanto, disse que precisava dele para poder ajudar a comandar o pelotão, já que todas as esquadrilhas seriam formadas por ianques, sob o comando inglês. Enquanto discutem, eis que surge o nosso Spad que parece uma p&%$ francesa.

Kaufmann se apresenta para Rox e para Booker, dizendo que tinha instruções para ir ao Campo Saint Luc, lar do Esquadrão Americano 88. Rox confirma que está no lugar certo, mas acha estranho ele pilotar um Spad (enquanto todos no esquadrão usam Pup), além do fato dele utilizar cores inadequadas. No final, Rox manda Kaufmann procurar seu ajudante, Capitão Clark, para acertar os últimos detalhes.

Ao se apresentar, o quase sóbrio Capitão Clark nota que há alguns problemas com a papelada de Kaufmann. Isso começa a preocupá-lo. Mas o Capitão Clark está mais preocupado com a uma “levadinha”, opa, quer dizer, com uma “levantadinha”. E por que raios Kaufmann não aceita logo um trago?

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Bom, enquanto Kaufmann está preocupado, o Esquadrão 88 se prepara para uma missão de reconhecimento. Kaufmann resolve embarcar nessa. Mas parece que alguém não quer que Kaufmann decole.

Clark sai do seu escritório ensandecido, dizendo que a nota apresentada por Kaufmann não é uma nota oficial e que o comando não fazia a menor idéia quem ele era. Mas ninguém da bola para o velho capitão do trago. Fora que ninguém o escuta por causa dos barulhos dos aviões. Clark, na ânsia de tirar Kaufmann do avião, acaba sendo estraçalhado por uma hélice.

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Rox dá ordem para a Esquadrilha C decolar. Kaufmann surrupia um Pup da esquadrilha e sai o mais rápido possível do local, enquanto todos se perguntam o que nosso amigo ébrio estava tentando dizer.

Nos céus, o inevitável acontece. Kaufmann se perde de seu comando, enquanto tenta esquecer os últimos fatos ocorridos. Porém, ele acaba encontrando uma coisa que ele queria: Um alemão para duelar no ar. Mas no final, não ocorreu a tal luta. Kaufmann acabou matando o piloto antes mesmo de qualquer reação. Este passa a sentir muito mal a ponto de vomitar.

Ao voltar, Kaufmann relata que se perdeu do grupo por causa das nuvens, mas este fato foi sua salvação. Ao chegar ao Campo Saint Luc, ele descobre que toda a sua esquadrilha foi abatida e que ele foi o único sobrevivente. Kaufmann parece decepcionado, mas o Capitão Booker informa que lá nada sai como o planejado.

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Começa mais uma estréia na Max desse mês. Além da elogiada mini 1985, Garth Ennis nos traz mais uma mini série sobre batalhas (não tão) épicas nos céus europeus da primeira guerra. Achei bem bacana o começo, de modo que só deve vir coisa boa. Estejam aqui para acompanhar o desenrolar dos fatos. Por hoje é só pessoal.

Rafael Felga

*NR: Aces High é uma famosa música do Iron Maiden sobre batalhas áreas. Mas nesse caso, a música se refere a II Guerra Mundial.